Reciclando a Cidadania"
quarta-feira, 30 de setembro de 2009
Por um Mundo Melhor...
Reciclando a Cidadania"
Rio 2016
terça-feira, 29 de setembro de 2009
"Parabéns a Você"
O “parabéns pra você” não se chama “parabéns pra você”. Ele se chama “Parabéns a você”. A melodia tem um autor e a letra tem outro.A melodia da música foi criada por duas irmãs. Mildred e Patricia Smith Hill. Elas eram professoras primárias de Louisville, no estado do Kentucky em 1875. O objetivo das irmãs era fazer uma musiquinha para que as crianças cantassem na escola Louisville Experimental Kindergarten School todo dia na hora da entrada. Não tinha absolutamente NADA a ver com aniversários ou festas. pelas irmãs americanas. A musica se chamou “Good Morning to All” (”Bom dia a Todos”) e Mildred e Patricia Smith registraram a música em 1893.
Foi com esta versão que a música ganhou popularidade. Mas a família Hill não ia deixar isso barato. Por conta do plagio, Jessica Hill, irmã das criadoras da melodia, resolveu brigar na Justiça pelos direitos autorais da música.
Jessica venceu e desde então, acredite se quiser, é preciso pagar royalties para tocar o “Parabéns”! Seja no rádio, na TV ou no cinema, tocou tem que pagar.
Segundo a revista americana Forbes, a gravadora Warner - a atual detentora dos direitos da música - fatura em média 2 milhões de dólares por ano só com os royalties advindos do “Parabéns”.
É interessante notar que o Parabéns a você praticamente não tem letra na versão inglês. É só uma repetição happy birthday to you… Sendo que a versão mais famosa da musica é a que Marilyn Monroe cantou quase obscenamente para John Kennedy no dia do aniversário do presidente.
No Brasil, o parabéns a você tem uma letra infinitamente mais bem bolada que na versão de Robert Coleman. A letra em português da célebre canção surgiu quando a rádio Tupi do Rio de Janeiro organizou em 1942 um concurso para escolher uma letra que casasse com a melodia de “Happy Birthday To You”.
Bertha Celeste Homem de Mello, ganhou o concurso com a versão que todos nós ouvimos todos os anos. Bertha, até sua morte no ano de 1999, fazia questão de que as pessoas cantassem a letra do jeito que ela escreveu: “Parabéns a você / Nesta data querida / Muita felicidade / Muitos anos de vida.”
Marco Aurélio Klein
Hoje é o Aniversário da Mafalda!
Mafalda completa hoje 45 anos- ou 51, se você levar em conta o fato de que a menina-filósofa já "nasceu" no auge questionador de seus 6 aninhos.
Sol de Primavera
E a boa nova andar nos campos
Quero ver brotar o perdão
Onde a gente plantou
Juntos outra vez
Já sonhamos juntos
Semeando as canções no vento
Quero ver crescer nossa voz
No que falta sonhar
Já choramos muito
Muitos se perderam no caminho
Mesmo assim é facil inventar
Uma nova canção
Que venha nos trazer
Sol de primavera
Abre as janelas do meu peito
A lição sabemos de cor
Só nos resta aprender
Já choramos muito
Muitos se perderam no caminho
Mesmo assim não custa inventar
Uma nova canção
Que venha trazer
Sol de primavera
Abre as janelas do meu peito
A lição sabemos de cor
Só nos resta aprender
Beto Guedes e Ronaldo Bastos
Ser livre é...
"Ser livre é não ser escravo das culpas do passado
nem das preocupações do amanhã.
Ser livre é ter tempo para as coisas que se ama.
É abraçar, se entregar, sonhar,
recomeçar tudo de novo.
É desenvolver a arte de pensar e proteger a emoção.
Mas, acima de tudo, ser livre
é ter um caso de amor com a própria existência
e desvendar seus mistérios..."
segunda-feira, 28 de setembro de 2009
Bola de Meia, Bola de Gude
Há um menino
Há um moleque
Morando sempre no meu coração
Toda vez que o adulto balança
Ele vem pra me dar a mão
Há um passado no meu presente
Um sol bem quente lá no meu quintal
Toda vez que a bruxa me assombra
O menino me dá a mão
Que eu acredito
Amizade, palavra, respeito
Caráter, bondade alegria e amor
Pois não posso
Não devo
Não quero
Viver como toda essa gente
Insiste em viver
E não posso aceitar sossegado
Qualquer sacanagem ser coisa normal
Amaranto
Foi descrito pela NASA como uma cultura CELSS (Controlled Ecological Life Support System) ou seja, a planta elimina dióxido de carbono na atmosfera e, ao mesmo tempo, gera alimentos, água e oxigênio para os astronautas. Por isso o amaranto passou a ser cultivado em viagens espaciais desde 1985.
Conhecido como o feijão dos Andes, o amaranto possui aproximadamente 16 % de proteínas, uma percentagem superior aos tradicionais cereais como milho, arroz e trigo. No entanto, a sua importância não reside na quantidade, mas na qualidade da sua proteína que é de alto valor biológico.
O amaranto é comparável ao valor nutricional do leite, tornando-se ideal para crianças e mulheres em fase de gestação e lactação.
O grão amaranto não contem glúten, por isso é um alimento adequado para celíacos.
O amaranto é rico em cálcio, ferro, zinco, magnésio, fósforo e vitamina A e C e possui uma elevada quantidade de fibras.
O amaranto ajuda na redução do colesterol ruim (LDL) no sangue e a manter níveis adequados do colesterol com (HDL).
Pesquisas recentes comprovaram que o Amaranto ajuda na redução do apetite, contribuindo para a perda de peso.
Biscoito de Amaranto:-1 xícara de amaranto em grãos
-1 xícara de farinha de amaranto
-2 xícaras de amido de milho
-3/4 de xícara de água
-2 ovos
-1/2 xícara de manteiga
-1/2 xícara de açúcar
-1 colher de sobremesa de fermento químico
-1 colher de sobremesa de salDeixe o amaranto em grãos de molho por uma noite. Moa no liquidificador, com água, e adicione os ovos, o sal e o açúcar. Despeje em uma tigela, bata com a manteiga, o amido e a farinha de amaranto. Adicione o fermento por último. Unte as bandejas e despeje em pequenas quantidades. Leve ao forno pré-aquecido a 180°C. Retire quando começar a dourar (20 a 30 minutos).
Sagu
Simples, fácil e gostoso!
domingo, 27 de setembro de 2009
Mundo Grande
Não, meu coração não é maior que o mundo.
É muito menor.
Nele não cabem nem as minhas dores.
Por isso gosto tanto de me contar.
Por isso me dispo,
por isso me grito,
por isso freqüento os jornais, me exponho cruamente nas livrarias:
preciso de todos.
Sim, meu coração é muito pequeno.
Só agora vejo que nele não cabem os homens.
Os homens estão cá fora, estão na rua.
A rua é enorme. Maior, muito maior do que eu esperava.
Mas também a rua não cabe todos os homens.
A rua é menor que o mundo.
O mundo é grande.
Tu sabes como é grande o mundo.
Conheces os navios que levam petróleo e livros, carne e algodão.
Viste as diferentes cores dos homens,
as diferentes dores dos homens,
sabes como é difícil sofrer tudo isso, amontoar tudo isso
num só peito de homem... sem que ele estale.
Fecha os olhos e esquece.
Escuta a água nos vidros,
tão calma, não anuncia nada.
Entretanto escorre nas mãos,
tão calma! Vai inundando tudo...
Renascerão as cidades submersas?
Os homens submersos – voltarão?
Meu coração não sabe.
Estúpido, ridículo e frágil é meu coração.
Só agora descubro
como é triste ignorar certas coisas.
(Na solidão de indivíduo
desaprendi a linguagem
com que homens se comunicam.)
Outrora escutei os anjos,
as sonatas, os poemas, as confissões patéticas.
Nunca escutei voz de gente.
Em verdade sou muito pobre.
Outrora viajei
países imaginários, fáceis de habitar,
ilhas sem problemas, não obstante exaustivas e convocando ao suicídio.
Meus amigos foram às ilhas.
Ilhas perdem o homem.
Entretanto alguns se salvaram e
trouxeram a notícia
de que o mundo, o grande mundo está crescendo todos os dias,
entre o fogo e o amor.
Então, meu coração também pode crescer.
Entre o amor e o fogo,
entre a vida e o fogo,
meu coração cresce dez metros e explode.
– Ó vida futura! Nós te criaremos.
Carlos Drummond de Andrade
Campanha Tic Tac Tic Tac
Ainda é tempo de evitar o pior, mas é preciso agir imediatamente! A transição para uma economia de baixo carbono pode trazer grandes benefícios, mas isso depende de como agirmos agora.
O Brasil tem papel fundamental nessa luta, já que é um líder nas negociações internacionais, mas também um dos maiores emissores mundiais de gases do efeito estufa. Mas sua postura ainda é tímida quando se trata de assumir decisões firmes e ousadas para sanar o problema. Falha também ao não dar o exemplo, colocando em prática no país, todo o discurso que apresenta no exterior.
Por isso nós, abaixo-assinados, reivindicamos que - além de implementar as necessárias políticas nacionais - as autoridades brasileiras assumam JÁ o compromisso de defender ativamente no plano internacional o avanço para um acordo climático global que possa, no mínimo:
- Garantir que o aquecimento global ficará bem abaixo dos 2oC em relação à média histórica, estabelecendo metas e mecanismos para que, antes de 2020, comecem a decrescer as emissões globais de gases do efeito-estufa.
- Reduzir as emissões dos países desenvolvidos em pelo menos 45% até 2020, frente aos níveis de 1990.
- Estabelecer objetivos mensuráveis, verificáveis e reportáveis para redução substancial das emissões de países em desenvolvimento emergentes e em rápido crescimento econômico, viabilizados por medidas apropriadas a cada país.
- Apresentar medidas concretas de mecanismos e compromissos de aportes financeiros para apoiar países em desenvolvimento na estabilização e posterior redução de emissões, e na sua adaptação às mudanças climáticas.
- Aprovar a criação de soluções e mecanismos de REDD (Reduções de Emissões Associadas ao Desmatamento e à Degradação Florestal), justos e aplicáveis a curto prazo.
- Promover a sustentabilidade e dignidade do desenvolvimento humano e a integridade dos processos ecológicos, mediante a transformação da economia e o fortalecimento da democracia.
Muda de Vida
Muda de vida se tu não viveres satisfeito
Muda de vida, estás sempre a tempo de mudar
Muda de vida, não deves viver contrafeito
Muda de vida se há vida em ti a latejar
Ver-te sorrir eu nunca te vi
E a cantar, eu nunca te ouvi
Será de ti ou pensas que tens... que ser assim
Muda de vida se tu não viveres satisfeito
Muda de vida, estás sempre a tempo de mudar
Muda de vida, não deves viver contrafeito
Muda de vida se há vida em ti a latejar
Ver-te sorrir eu nunca te vi
E a cantar, eu nunca te ouvi
Será de ti ou pensas que tens... que ser assim
Olha que a vida não, não é nem deve ser
Como um castigo que tu terás que viver
Olha que a vida não, não é nem deve ser
Como um castigo que tu terás que viver
Muda de vida se tu não viveres satisfeito
Muda de vida, estás sempre a tempo de mudar
Muda de vida, não deves viver contrafeito
Muda de vida se há vida em ti a latejar
Muda de vida se tu não viveres satisfeito
Muda de vida, estás sempre a tempo de mudar
Muda de vida, não deves viver contrafeito
Muda de vida se há vida em ti a latejar
Recado da Renata
Aproveito para parabenizá-lo pelo seu blog!
Assista ao debate promovido pela MTV há uns dias atrás:
http://mtv.uol.com.br/debate/videos/mtv-debate-baixar-o-imposto-aumenta-venda-do-cd-clique-e-assista-na-%C3%ADntegra
O programa CQC também fala sobre a proposta aqui:
http://www.youtube.com/watch?v=M_8FJEDdLD4
Acompanhe:
http://twitter.com/pecdamusica e http://twitter.com/otavioleite
O que saiu na imprensa sobre a proposta:
http://www.otavioleite.com.br/pesquisa.asp?q=pec+da+musica
A íntegra da proposta:
http://www.otavioleite.com.br/conteudo.asp?proposta-de-emenda-a-constituicao-no-98-de-2007-pec-da-musica-2303
Renata Seixas
Valeu Renata!
sexta-feira, 25 de setembro de 2009
Hino à Alegria
O Hino à Alegria, ou Ode à Alegria (em alemão Ode an die Freude), é o nome do poema cantado no quarto movimento da nona sinfonia de Beethoven , conhecido também como Hino Europeu ou Hino da União Européia.
Beethoven compôs este texto em 1823, inspirado no poema "Ode à Alegria", de Schiller, escrito em 1785. Neste poema Schiller expressa uma visão idealista da raça humana que se tornará uma irmandade, uma visão que tanto este como Beethoven partilhavam.
Ode à Alegria, de Friedrich von Schiller, tradução do original, tal como se canta na nona sinfonia de Ludwig van Beethoven.
- (Barítono)
- Oh amigos, mudemos de tom!
- Entoemos algo mais agradável
- E cheio de alegria!
- (Barítonos, quarteto e coro)
- Alegria, mais belo fulgor divino,
- Filha de Elíseo,
- Ébrios de fogo entramos
- Em teu santuário celeste!
- Teus encantos unem novamente
- O que o rigor da moda separou.
- Todos os homens se irmanam
- Onde pairar teu vôo suave.
- A quem a boa sorte tenha favorecido
- De ser amigo de um amigo,
- Quem já conquistou uma doce companheira
- Rejubile-se conosco!
- Sim, também aquele que apenas uma alma,
- possa chamar de sua sobre a Terra.
- Mas quem nunca o tenha podido
- Livre de seu pranto esta Aliança!
- Alegria bebem todos os seres
- No seio da Natureza:
- Todos os bons, todos os maus,
- Seguem seu rastro de rosas.
- Ela nos dá beijos e as vinhas
- Um amigo provado até a morte;
- A volúpia foi concedida ao verme
- E o Querubim está diante de Deus!
- (Tenor solo e coro)
- Alegres, como voam seus sóis
- Através da esplêndida abóboda celeste
- Sigam irmãos sua rota
- Gozosos como o herói para a vitória.
- (Coro)
- Abracem-se milhões de seres!
- Enviem este beijo para todo o mundo!
- Irmãos! Sobre a abóboda estrelada
- Deve morar o Pai Amado.
- Vos prosternais, Multidões?
- Mundo, pressentes ao Criador?
- Buscais além da abóboda estrelada!
- Sobre as estrelas Ele deve morar.
Fonte: Wikipédia
Felicidade
Se tudo na vida é relativo. . .
Relativa também é a idéia que cada um faz da felicidade.
Para uns, felicidade é dinheiro no bolso, cerveja na geladeira, roupa nova no armário.
Para outros a felicidade representa o sucesso, a carreira brilhante, o simples fato de se achar importante, (ainda que na verdade as coisas não sejam bem assim).
Para outros tantos, ser feliz é conhecer o mundo, ter um conhecimento profundo das coisas da Terra e do Ar.
Mas para mim, ser feliz é diferente.
Ser feliz é ser gente, é ter vida.
Que como dizia o poeta:
“É bonita, é bonita, é bonita...”
Felicidade é a família reunida.
É viver sem chegada, sem partida.
É sonhar, é chorar, é sorrir...
Felicidade é viver cercado de amor, é plantar amizade, é o calor do abraço daquele amigo, que mesmo distante, lembrou de dizer: “Alô”.
Ser feliz é acordar as cinco da matina, depois de ter ido dormir as três da madrugada, com sono e pra lá de cansado, só pra dar uma pontinha da cama, para o filho dormir.
Ser feliz é ter violetas na janela, é chá de maçã com canela, é pipoca na panela.
É um CD bem méla-méla, para esquentar o coração.
Ser feliz é curtir sol radiante, frio aconchegante, chuvinha ou temporal.
Ser feliz é enxergar o outro (e sabe-se lá quantos outros, que cruzam nossa estrada).
Ser feliz é fazer da vida, uma grande aventura, a maior loucura, um enorme prazer.
Fênix Faustine
O que é, o que é?
Gonzaguinha
Eu fico com a pureza das respostas das crianças:
É a vida! É bonita e é bonita!
Viver e não ter a vergonha de ser feliz,
Cantar, e cantar, e cantar,
A beleza de ser um eterno aprendiz.
Ah, meu Deus! Eu sei
Que a vida devia ser bem melhor e será,
Mas isso não impede que eu repita:
É bonita, é bonita e é bonita!
E a vida? E a vida o que é, diga lá, meu irmão?
Ela é a batida de um coração?
Ela é uma doce ilusão?
Mas e a vida? Ela é maravilha ou é sofrimento?
Ela é alegria ou lamento?
O que é? O que é, meu irmão?
Há quem fale que a vida da gente é um nada no mundo,
É uma gota, é um tempo
Que nem dá um segundo,
Há quem fale que é um divino mistério profundo,
É o sopro do criador numa atitude repleta de amor.
Você diz que é luta e prazer,
Ele diz que a vida é viver,
Ela diz que melhor é morrer
Pois amada não é, e o verbo é sofrer.
Eu só sei que confio na moça
E na moça eu ponho a força da fé,
Somos nós que fazemos a vida
Como der, ou puder, ou quiser,
Sempre desejada por mais que esteja errada,
Ninguém quer a morte, só saúde e sorte,
E a pergunta roda, e a cabeça agita.
Fico com a pureza das respostas das crianças:
É a vida! É bonita e é bonita!
É a vida! É bonita e é bonita!
A Música está Submersa em Todas as Coisas...
A música está submersa em todas as coisas...
É a alma que canta em tudo que é vivo, em tudo que é vida!
Há música em tudo, até mesmo no silêncio,ecoando os acordes do tempo!
Nada como se embriagar de música, na alegria ou na tristeza!
Ela celebra, acorda a alma, muda a sintonia!
Meu ópio diário para libertar a dor e celebrar a vida!
Que a música nos eleve...!!O tempo? Pura sinfonia...
Poesia? Música em movimento...
Raiblue
Raças e Cores
No Brasil, Senhor, não há raças
há cores, tonalidades
todos os matizes
numa hierarquia de cores, de classes
-preconceito, sim
(em casa, velado na rua)
segregação, nem tanto-
no processo de embranquecimento.
Raça, só dos animais inferiores.
Uma mestiçagem devoradora
-cruzamentos
até o infinito.
Uma nova etnia
fundindo ressentimentos
-da escravatura
-dos desterros
-das imigrações
em que se aprende
a dormir em rede
a despir-se
em que o dendê e a pimenta
não são mais privilégio de índios e africanos.
A luta é entre o arcaico
e o moderno,
entre o patriarcal
e o comunitário, porque,
negros, índios e mestiços
continuam pobres.
Antônio MirandaExtraído da obra TERRA BRASILIS.
quinta-feira, 24 de setembro de 2009
Cantor de Ópera
quarta-feira, 23 de setembro de 2009
O Amor pela Jardinagem
Pense Verde!
Goethe
São de sua autoria frases extremamente verdadeiras, que desnudam a alma humana e nos trazem lições que podemos levar pela vida toda.
Embora tenha falecido no longínquo ano de 1832, seus pensamentos permanecem atuais porque Goethe vislumbrava o que ia no íntimo das pessoas.
Algumas Pérolas:
"No momento em que nos comprometemos, a providência divina também se põe em movimento. Todo um fluir de acontecimentos surge ao nosso favor. Como resultado da atitude, seguem todas as formas imprevistas de coincidências, encontros e ajuda, que nenhum ser humano jamais poderia ter sonhado encontrar. Qualquer coisa que você possa fazer ou sonhar, você pode começar. A coragem contém em si mesma, o poder, o gênio e a magia.”
............................
"Só sabemos com exatidão quando sabemos pouco; à medida que vamos adquirindo conhecimentos, instala-se a dúvida."
............................
"O amor e o desejo são as asas da alma para grandes vôos."
.............................
"Todos os dias devíamos ouvir um pouco de música, ler uma boa poesia, ver um quadro bonito e, se possível, dizer algumas palavras sensatas."
No Mistério do Sem-Fim
Tão Sutilmente
Foram se trocando sobre os muros
Mais que desigualdades, semelhanças
que aos poucos dois são um,
sem que no entanto
deixem de ser plurais:
talvez as asas de um só anjo, inseparáveis.
Presenças, solidões que vão tecendo a vida,
O filho que se faz, uma árvore plantada,
O tempo gotejando no telhado.
Beleza perseguida a cada hora, para que não baixe
O pó de um cotidiano desencanto...
Tão fielmente adaptam-se as almas destes corpos
Que uma em outra pode se trocar,
Lya Luft
terça-feira, 22 de setembro de 2009
Sutilmente
E quando eu estiver triste
Simplesmente me abrace
Quando eu estiver louco
Subitamente se afaste
Quando eu estiver fogo
Suavemente se encaixe
E quando eu estiver triste
Simplesmente me abrace
E quando eu estiver louco
Subitamente se afaste
E quando eu estiver bobo
Sutilmente disfarce
Mas quando eu estiver morto
Suplico que não me mate, não
Dentro de ti, dentro de ti
Mesmo que o mundo acabe, enfim
Dentro de tudo que cabe em ti
E quando eu estiver triste
Simplesmente me abrace
E quando eu estiver louco
Subitamente se afaste
E quando eu estiver bobo
Sutilmente disfarce
Mas quando eu estiver morto
Suplico que não me mate, não
Dentro de ti, dentro de ti
Mesmo que o mundo acabe, enfim
Dentro de tudo que cabe em ti
Garapa
Garapa é uma mistura de água quente com açúcar que se tornou uma alternativa para alimentar crianças pobres do Nordeste. Esse cotidiano da fome foi transformado em um documentário e mostrado aos paranaenses na abertura da campanha Alimentação: Direito de Todos. A bebida dá nome ao filme do cineasta José Padilha e serviu como base para discutir a inclusão do direito à alimentação na Constituição Federal. Se aprovada, a Proposta de Emenda Constitucional 047/2003 ajudará a garantir alimento para as 14 milhões de pessoas que hoje passam fome no país. A iniciativa é do Conselho Nacional de Segurança Alimentar (Consea) e a expectativa é que a PEC seja votada em outubro deste ano.
No filme Garapa são contadas histórias de três famílias nordestinas que não têm comida para dar aos filhos e fazem uma espécie de melado para garantir energia aos meninos e meninas. A realidade, no entanto, encaixa-se em todo o Brasil. Uma pesquisa do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) com base nos dados de 2004 da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (Pnad) mostrou que 35% da população, cerca de 72 milhões de pessoas, têm insegurança alimentar. Os níveis são divididos em leve, moderada ou grave, o que significa limitação de acesso quantitativo aos alimentos, com ou sem situação de fome. Há 6,5% da população no último estágio. Isso significa que perto de um a cada 13 brasileiros não teve o que comer durante os 90 dias que antecederam a pesquisa.
Com Licença Poética
Quando nasci um anjo esbelto,
desses que tocam trombeta, anunciou:
vai carregar bandeira.
Cargo muito pesado pra mulher,
esta espécie ainda envergonhada.
Aceito os subterfúgios que me cabem,
sem precisar mentir.
Não sou tão feia que não possa casar,
acho o Rio de Janeiro uma beleza e
ora sim, ora não, creio em parto sem dor.
Mas o que sinto escrevo. Cumpro a sina.
Inauguro linhagens, fundo reinos
-- dor não é amargura.
Minha tristeza não tem pedigree,
já a minha vontade de alegria,
sua raiz vai ao meu mil avô.
Vai ser coxo na vida é maldição pra homem.
Mulher é desdobrável. Eu sou.
segunda-feira, 21 de setembro de 2009
Dia Mundial Sem Carro
No Brasil várias capitais irão realizar passeios ciclísticos, e o Rio de Janeiro será uma delas. A concentração será na Concha Acústica de Nitéroi (7h30m) e em seguida na Praça XV (8h30m), concluíndo o passeio no Leme.
O objetivo da Federação de Ciclismo do Estado do Rio de Janeiro, é por nas ciclovias, segundo eles, a maior malha de ciclistas da américa latina, 25 mil ciclistas, numa iniciativa de incentivar as pessoas a deixarem seus carros em casa e irem de bicicleta ao percorrer distâncias mais curtas.
Se em sua cidade não tem um passeio ciclístico organizado neste dia, pelo menos, tome a iniciativa de deixar o seu carro em casa, e procure um meio alternativo de transporte!
As Quatro Estações
Mas gosto mesmo da primavera!
No inverno se não me engano,
Há friozinho de tremer a terra!
Flores e cores, quem me dera
Ver todo tempo no meu plano...
São quatro as estações do ano
Mas gosto mesmo da primavera!
Folhas caducas caem no outono
No verão, o sol forte é uma fera
Muito filtro solar, senão me dano.
Beleza natural todo época se encerra
São quatro as estações do ano...
Edir Pina de Barros
Denise Severgnini
Mundo, Vasto Mundo
nem Sebastião
nem Marieta
tenho sede de vida
e fome de chão
minha cor
minha religião
a não ser o silêncio
que baila comigo
na escuridão
>>>
se eu acho que sim
não dou ouvidos
a quem me diga
que não
se andei caindo pra fora do mundo
ou foi o mundo
que me escorregou das mãos
domingo, 20 de setembro de 2009
Se o Mundo fosse uma Aldeia
As proporções seriam as seguintes:
* 61 deles seriam asiáticos e, entre eles, teríamos:
-20 chineses e
-17 hindus.
* 14 africanos,
* 11 europeus,
* 9 sul-americanos,
* 5 norte-americanos e só
* 1 pessoa procedente da Oceania.
Pelo menos:
* 18 habitantes seriam analfabetos
* 33 teriam celular
* 16 teriam ligação à Internet.
De todos os moradores da aldeia:
* 27 teriam menos de15 anos
* 7 seriam maiores de 64
Haveria o mesmo número de homens e mulheres.
No povoado haveriam:
* 18 automóveis
* 63 pessoas que não teriam acesso a condições sanitárias adequadas.
Religião:
* 33 cristãos,
* 20 muçulmanos,
* 13 hindus,
* 6 budistas,
* 2 ateus,
* 12 não religiosos/outros
* 14 pertenceriam a outras religiões diferentes das anteriores
Emprego/trabalho:
* 30 pessoas estariam desempregados ou trabalhariam em condições muito precárias.
* Dos outros 70, com emprego:
- 28 trabalhariam no setor primário,
- 14 estariam na indústria
- 28 em serviços domésticos.
Condições de vida:
* 53 pessoas para ser mais explícito, teriam que sobreviver com uns 1,5 € diários.
* 1 teria HIV
* 26 seriam fumantes
* 14 seriam obesos
Morreria uma pessoa por ano
Nasceriam 2 por ano
No final do primeiro ano ficaríamos com 101 pessoas...
Fernando Pessoa
Dizem que finjo ou minto
Tudo o que escrevo. Não.
Eu simplesmente sinto
Com a imaginação.
Não uso o coração.
Tudo o que sonho ou passo,
O que me falha ou finda,
É como que um terraço
Sobre outra coisa ainda.
Essa coisa é que é linda.
Por isso escrevo em meio
Do que não está ao pé,
Livre do meu enleio,
Sério do que não é.
Sentir? Sinta quem lê!
AUTOPSICOGRAFIA
O poeta é um fingidor
Finge tão completamente
Que chega a fingir que é dor
A dor que deveras sente
E os que lêem o que escreve
Na dor lida sentem bem,
Não as duas que ele teve,
Mas só a que eles não têm
E assim nas calhas da roda
Gira, a entreter a razão,
Esse comboio de corda
Que se chama o coração
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