domingo, 28 de junho de 2009

Assim caminha a humanidade...


"Ainda leva uma cara
Prá gente poder dar risada
Assim caminha a humanidade
Com passos de formiga
E sem vontade..."
Lulu Santos

O mais importante...

"As meninas" Rita Tomé Duarte

As Meninas

Arabela
abria a janela.

Carolina
erguia a cortina.

E Maria
olhava e sorria:
"Bom dia!"

Arabela
foi sempre a mais bela.

Carolina
a mais sábia menina.

E Maria
Apenas sorria:
"Bom dia!"

Pensaremos em cada menina
que vivia naquela janela;
uma que se chamava Arabela,
outra que se chamou Carolina.

Mas a nossa profunda saudade
é Maria, Maria, Maria,
que dizia com voz de amizade:
"Bom dia!"



Cecília Meireles
Ou isto ou Aquilo Nova fronteira

sábado, 27 de junho de 2009

Mais de Drummond...



Carlos Drummond de Andrade


"NO MEIO DO CAMINHO"


No meio do caminho tinha uma pedra


tinha uma pedra no meio do caminho


tinha uma pedra


no meio do caminho tinha uma pedra.


Nunca me esquecerei desse acontecimento


na vida de minhas retinas tão fatigadas.


Nunca me esquecerei que no meio do caminho


tinha uma pedra


tinha uma pedra no meio do caminho


no meio do caminho tinha uma pedra.



Sigam-me os bons!!


"Operários"- Tarsila do Amaral


Mãos Dadas

Não serei o poeta de um mundo caduco.
Também não cantarei o mundo futuro.
Estou preso à vida e olho meus companheiros.
Estão taciturnos mas nutrem grandes esperanças.
Entre eles, considero a enorme realidade.
O presente é tão grande, não nos afastemos,
Não nos afastemos muito, vamos de mãos dadas.

Não serei o cantor de uma mulher, de uma história,
não direi os suspiros ao anoitecer, a paisagem vista da janela,
não distribuirei entorpecentes ou cartas de suicida,
não fugirei para as ilhas nem serei raptado por serafins.
O tempo é a minha matéria, o tempo presente, os homens presentes,
a vida presente.

Carlos Drummond de Andrade



sexta-feira, 26 de junho de 2009

Morre o homem; fica o mito!

Michael Jackson (1958-2009)

"Extremamente carismático, extremamente talentoso, extremamente polêmico..."

Michael Jackson é a prova que um grande talento independe da cor da sua pele! Ele seria amado e idolatrado fosse qual fosse sua cor... Foi-se, como vão-se todos! Mas em nossos corações e na nossa memória será eterno!

Will You be There (tradução)

Michael Jackson

Composição: Michael Jackson

Me abrace
Como o Rio Jordão
E então eu lhe direi
Você é meu amigo

Leve-me
Como se você fosse meu irmão
Me ame como uma mãe
Você estará lá?

Quando cansado
Me diga se você vai me segurar
Quando errado você vai me dirigir
Quando perdido você vai em achar?

Mas eles me dizem
Um homem deve ter fé
E seguir mesmo quando não dá
Mas eu só um humano!

Todo mundo quer me controlar
Parece que o mundo
Tem um papel para mim
Estou tão confuso!
Você estará lá para mim
E se importar o suficiente para me suportar?

(Me abrace)
(Encoste sua cabeça devagar)
(Suave e corajosamente)
(Me leve até lá)

(Me guie)
(Me ame e me alimente)
(Me beije e me liberte)
(Me sentirei abençoado)

(Me leve)
(Me leve com coragem)
(Me levante devagar)
(Me leve até lá)

(Me salve)
(Me cure e me lave)
(Suavemente me diga)
(Eu estarei lá)

(Me levante)
(Me levante devagar)
(Me leve corajosamente)
(Me mostre que você se importa)

No nosso momento mais sombrio
No meu pior desespero
Você ainda vai se importar?
Você estará lá?
Nas minhas provações
E minhas tribulações
Pelas minhas dúvidas
E frustrações
Na minha violência
Na minha turbulência
Pelo meu medo
E minhas confissões
Na minha angústia e minha dor
Pela minha alegria e minha culpa
Na promessa de um
Outro amanhã
Nunca deixarei você partir
Pois você está no meu coração para sempre.

quinta-feira, 25 de junho de 2009

Noite Estrelada

A Noite Estrelada, recebeu este nome porque lembrou aos astrônomos uma pintura de Van Gogh. Ela é um halo da luz em volta de uma estrela da Via Láctea.



“Quanto mais escura é a noite
Maior é o brilho das estrelas
Quanto mais profunda é a dor
Mais perto está Deus.”

Dostoievsky

Espere um tempo



Não apresses a chuva,
ela tem seu tempo de cair
e saciar a sede da terra;


Não apresses o pôr do Sol,

ele tem seu tempo de anunciar
o anoitecer até seu último raio de luz;
  
Não apresses tua alegria,
ela tem seu tempo para aprender com a tua tristeza;

Não apresses teu silêncio,
ele tem seu tempo de paz após o barulho cessar;

Não apresses teu amor,
ele tem seu tempo de semear mesmo
nos solos mais áridos do teu coração;


Não apresses tua raiva,
ela tem seu tempo para diluir-se
nas águas mansas da tua consciência;


Não apresses o outro, pois ele tem seu
tempo para florescer aos olhos do Criador;

Não apresses a ti mesmo,
pois precisas de tempo para sentir a tua própria evolução!


Autor desconhecido

" Os olhos são a janela da alma"


" Quem olha para fora, sonha;
quem olha para dentro, desperta."
Carl Young

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"A vista é o que nos faz adquirir mais conhecimentos, nos faz descobrir mais diferenças”. O texto é de Aristóteles na abertura da Metafísica. O olhar deseja sempre mais do que o que lhe é dado ver. Todos os filósofos falaram sobre o olhar. “A vista – escreveu Giordano Bruno – é o mais espiritual de todos os sentidos”. O olhar antigo captou o movimento sob as aparências da matéria corpuscular. O olhar científico procura descrever a energia. No olhar da Renascença, o olho do pintor convive harmoniosamente com o olho do sábio. Leonardo da Vinci, pintor-cientista, dá ao olho o poder de captar a “prima verità” de todas as coisas. “O olho, janela da alma, é o principal órgão pela qual o entendimento pode obter a mais completa e magnífica visão dos trabalhos infinitos da natureza”.
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posted by Gutemberg


" Quanto mais eu fecho os olhos, melhor vejo..."
Shakespeare


quarta-feira, 24 de junho de 2009

Perguntaram ao Dalai Lama...


-O que mais te surpreende na humanidade?

".... Os homens perdem a saúde para juntar dinheiro, depois perdem o dinheiro para recuperar a saúde.
E por pensarem ansiosamente no futuro esquecem do presente de forma que acabam por não viver nem no presente nem no futuro. E vivem como se nunca fossem morrer... e morrem como se nunca tivessem vivido."

Dalai Lama

segunda-feira, 22 de junho de 2009

Poesia que aflora no inverno


Estações

Ah, o olhar que atravessa a janela...
Folhas secas... Vento frio...
Flores... Tímidos raios de Sol.
Nuvens que passeiam no céu...
E a pena que passeia em minha mão
Poesia que aflora no inverno lá fora
E na primavera do meu coração...

Veneranda Pedroza *-*

quinta-feira, 18 de junho de 2009

Como se morre de velhice



Como se morre de velhice

Cecília Meireles


Como se morre de velhice ou de acidente
ou doença, morro, Senhor, de indiferença.

Da indiferença deste mundo onde o que
se sente e se pensa não tem eco, na ausência imensa.

Na ausência , na areia movediça onde se escreve
igual sentença para o vencido e o que vença.

Salva-me Senhor, do horizonte sem estímulo
ou recompensa, onde o amor equivale à ofensa.

De boca amarga e alma triste sinto a minha
própria presença num céu de loucura suspensa.

( Já não se morre de velhice, nem acidente,
nem de doença, mas, Senhor, só de indiferença.)



quarta-feira, 17 de junho de 2009

Você tem fome de que?


COMIDA
Titãs

Composição: Arnaldo Antunes / Marcelo Fromer / Sérgio Britto

Bebida é água!
Comida é pasto!
Você tem sede de que?
Você tem fome de que?...

A gente não quer só comida
A gente quer comida
Diversão e arte
A gente não quer só comida
A gente quer saída
Para qualquer parte...

A gente não quer só comida
A gente quer bebida
Diversão, balé
A gente não quer só comida
A gente quer a vida
Como a vida quer...

Bebida é água!
Comida é pasto!
Você tem sede de que?
Você tem fome de que?...

A gente não quer só comer
A gente quer comer
E quer fazer amor
A gente não quer só comer
A gente quer prazer
Prá aliviar a dor...

A gente não quer
Só dinheiro
A gente quer dinheiro
E felicidade
A gente não quer
Só dinheiro
A gente quer inteiro
E não pela metade...

Bebida é água!
Comida é pasto!
Você tem sede de que?
Você tem fome de que?...

A gente não quer só comida
A gente quer comida
Diversão e arte
A gente não quer só comida
A gente quer saída
Para qualquer parte...

A gente não quer só comida
A gente quer bebida
Diversão, balé
A gente não quer só comida
A gente quer a vida
Como a vida quer...

A gente não quer só comer
A gente quer comer
E quer fazer amor
A gente não quer só comer
A gente quer prazer
Prá aliviar a dor...

A gente não quer
Só dinheiro
A gente quer dinheiro
E felicidade
A gente não quer
Só dinheiro
A gente quer inteiro
E não pela metade...

Diversão e arte
Para qualquer parte
Diversão, balé
Como a vida quer
Desejo, necessidade, vontade
Necessidade, desejo, eh!
Necessidade, vontade, eh!
Necessidade...


terça-feira, 16 de junho de 2009

A Persistência da Memória

A Persistência da Memória(1931)- Salvador Dali

    PASSAGEM DAS HORAS

Trago dentro do meu coração,
Como num cofre que se não pode fechar de cheio,
Todos os lugares onde estive,
Todos os portos a que cheguei,
Todas as paisagens que vi através de janelas ou vigias,
Ou de tombadilhos, sonhando,
E tudo isso, que é tanto, é pouco para o que eu quero.

A entrada de Singapura, manhã subindo, cor verde,
O coral das Maldivas em passagem cálida,
Macau à uma hora da noite... Acordo de repente...
Yat-lô--ô-ôôô-ô-ô-ô-ô-ô-ô...Ghi-...
E aquilo soa-me do fundo de uma outra realidade...
A estatura norte-africana quase de Zanzibar ao sol...
Dar-es-Salaam (a saída é difícil)...
Majunga, Nossi-Bé, verduras de Madagascar...
Tempestades em torno ao Guardafui...
E o Cabo da Boa Esperança nítido ao sol da madrugada...
E a Cidade do Cabo com a Montanha da Mesa ao fundo...

Viajei por mais terras do que aquelas em que toquei...
Vi mais paisagens do que aquelas em que pus os olhos...
Experimentei mais sensações do que todas as sensações que senti,
Porque, por mais que sentisse, sempre me faltou que sentir
E a vida sempre me doeu, sempre foi pouco, e eu infeliz.

A certos momentos do dia recordo tudo isto e apavoro-me,
Penso em que é que me ficará desta vida aos bocados, deste auge,
Desta entrada às curvas, deste automóvel à beira da estrada, deste aviso,
Desta turbulência tranqüila de sensações desencontradas,
Desta transfusão, desta insubsistência, desta convergência iriada,
Deste desassossego no fundo de todos os cálices,
Desta angústia no fundo de todos os prazeres,
Desta sociedade antecipada na asa de todas as chávenas,
Deste jogo de cartas fastiento entre o Cabo da Boa Esperança e as Canárias

Não sei se a vida é pouco ou demais para mim.
Não sei se sinto de mais ou de menos, não sei
Se me falta escrúpulo espiritual, ponto-de-apoio na inteligência,
Consangüinidade com o mistério das coisas, choque
Aos contatos, sangue sob golpes, estremeção aos ruídos,
Ou se há outra significação para isto mais cômoda e feliz.

Seja o que for, era melhor não ter nascido,
Porque, de tão interessante que é a todos os momentos,
A vida chega a doer, a enjoar, a cortar, a roçar, a ranger,
A dar vontade de dar gritos, de dar pulos, de ficar no chão, de sair
Para fora de todas as casas, de todas as lógicas e de todas as sacadas,
E ir ser selvagem para a morte entre árvores e esquecimentos,
Entre tombos, e perigos e ausência de amanhãs,
E tudo isto devia ser qualquer outra coisa mais parecida com o que eu penso,
Com o que eu penso ou sinto, que eu nem sei qual é, ó vida.

Cruzo os braços sobre a mesa, ponho a cabeça sobre os braços,
É preciso querer chorar, mas não sei ir buscar as lágrimas...
Por mais que me esforce por ter uma grande pena de mim, não choro,
Tenho a alma rachada sob o indicador curvo que lhe toca...
Que há de ser de mim? Que há de ser de mim?

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Álvaro de Campos
( Pseudônimo de Fernando Pessoa)

" O inferno são os outros" Sartre

Surrealismo- Salvador Dali

Os Outros


- O tempo é fluido por aqui – disse o demônio. Ele soube que era um demônio no momento em que o viu. Assim como soube que ali era o inferno. Não havia nada mais que um ou o outro pudessem ser. A sala era comprida, e do outro lado o demônio o esperava ao lado de um braseiro fumegante. Uma grande variedade de objetos pendia das paredes cinzentas, cor de pedra, do tipo que não parecia sensato ou reconfortante inspecionar muito de perto. O pé-direito era baixo, e o chão, estranhamente diáfano. - Chegue mais perto – ordenou o demônio, e ele se aproximou. O demônio era esquelético e estava nu. Tinha cicatrizes profundas, que pareciam ser fruto de um açoite ocorrido num passado distante. Não tinha orelhas nem sexo. Os lábios eram finos e ascéticos, e os olhos eram condizentes com os de um demônio: haviam ido longe demais e visto mais do que deveriam. Sob aquele olhar, ele se sentia menos importante do que uma mosca. - O que acontece agora? – ele perguntou. - Agora – disse o demônio com uma voz que não demonstrava sofrimento nem deleite, somente uma horripilante e neutra resignação – você será torturado. - Por quanto tempo? O demônio balançou a cabeça e não respondeu. Ele percorreu lentamente a parede, examinando um a um os instrumentos ali pendurados. Na outra extremidade, perto da porta fechada, havia um açoite feito de arame farpado. O demônio o apanhou com uma de suas mãos de três dedos e o carregou com reverência até o outro lado da sala. Pôs as pontas de arame sobre o braseiro e observou enquanto se aqueciam. - Isso é desumano. - Sim. As pontas do açoite ganharam um baço brilho alaranjado. - No futuro, você vai sentir saudade desse momento. - Você é um mentiroso. - Não – respondeu o demônio. – A próxima parte é ainda pior – explicou pouco antes de descer o açoite. As pontas do açoite atingiram nas costas do homem com um estalo e um chiado, rasgando as roupas caras. Elas queimavam, cortavam e estralhaçavam tudo o que tocavam. Não pela última vez naquele lugar, ele gritou. Havia duzentos e onze instrumentos nas paredes da sala, e com o tempo, ele iria experimentar cada um deles. Por fim, a Filha do Lazareno, que ele acabou conhecendo intimamente, foi limpa e recolocada na parede na duocentésima décima primeira posição. Nesse momento, por entre os lábios rachados, ele soluçou: - E agora? - Agora começa a dor de verdade – informou o demônio. E começou mesmo. Cada coisa que ele fizera que teria sido melhor não ter feito. Cada mentira que ele contara – a si mesmo ou aos outros. Cada pequena mágoa, e todas as grandes mágoas. Cada uma dessas coisas foi arrancada dele, detalhe por detalhe, centímetro por centímetro. O demônio descascava a crosta do esquecimento, tirava tudo até sobrar somente a verdade, e isso doía mais que qualquer outra coisa. - Conte o que você pensou quando a viu indo embora – exigiu o demônio. - Pensei que meu coração ia se partir. - Não, não pensou – contestou o demônio, sem ódio. Dirigiu seu olhar sem expressão para o homem, que se viu forçado a desviar os olhos. - Pensei: agora ela nunca vai ficar sabendo que eu dormia com a irmã dela. O demônio desconstruiu a vida do homem, momento por momento, um instante medonho após o outro. Isso levou cem anos ou talvez mil – eles tinham todo o tempo do universo naquela sala cinzenta. Lá pelo final, ele percebeu queo demônio tinha razão. Aquilo era pior que a tortura física. Mas acabou. Só que, quando acabou, começou de novo. E com uma consciência de si mesmo que ele não tinha da primeira vez, o que de certa forma tornava tudo ainda pior. Agora, enquanto falava, se odiava. Não havia mentiras nem evasivas, nem espaço para nada que não fosse dor e ressentimento. Ele falava. Não chorava mais. E, quando terminou, mil anos depois, rezou para que o demônio fosse até a parede e pegasse a faca de escalpelar, ou o sufocador, ou a morsa. - De novo – ordenou o demônio. Ele começou a gritar. Gritou durante muito tempo. - De novo – ordenou o demônio quando ele se calou, como se nada houvesse sido dito até então. Era como descascar uma cebola. Dessa vez, ao repassar sua vida, ele aprendeu sobre as conseqüências. Percebeu os resultados das coisas que fizera; notou que estava cego quando tomou certas atitudes; tomou conhecimento das maneiras como inflingira mágoas ao mundo; dos danos que causara a pessoas que mais conhecera, encontrara ou vira. Foi a lição mais difícil até aquele momento. - De novo – ordenou o demônio, mil anos depois. Ele agachou no chão, ao lado do braseiro, balançando o corpo de leve, com os olhos fechados, e contou a história de sua vida, revivendo-a enquanto contava, do nascimento até a morte, sem mudar nada, sem omitir nada, enfrentando tudo. Abriu seu coração. Quando acabou, ficou sentado ali, de olhos fechados, esperando que a voz dissesse: "de novo". Porém, nada foi dito. Ele abriu os olhos. Lentamente, ficou de pé. Estava sozinho. Na outra ponta da sala havia uma porta, que, enquanto ele olhava, se abriu. Um homem entrou. Havia terror em seu rosto, e também arrogância e orgulho. O homem, que usava roupas caras, deu alguns passos hesitantes pela sala e parou. Ao ver o homem, ele entendeu. - O tempo é fluido por aqui – disse ao recém-chegado.

Tradução: Michele A. Vartuli

Os Outros é um dos contos de Coisas Fragéis.

terça-feira, 9 de junho de 2009

Empatia


" Quem não compreende um olhar, tampouco compreenderá uma longa explicação"
Mário Quintana

segunda-feira, 1 de junho de 2009

GENTE... EU ADOOROO TAPETE DE MELANCIA!!


O de cima foi minha irmãzinha Audrey, quem fez... uma excelente crocheteira por sinal!!
E o debaixo ganhei de presente do Carlos!!




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