sábado, 5 de setembro de 2009

Elegância do Comportamento

Existe uma coisa difícil de ser ensinada e que, talvez por isso, esteja cada vez mais rara:

A elegância do comportamento.

É um dom que vai muito além do uso correto dos talheres e que abrange bem mais do que dizer um simples obrigado diante de uma gentileza.

É a elegância que nos acompanha da primeira hora da manhã até a hora de dormir.

E que se manifesta nas situações mais prosaicas, quando não há festa alguma nem fotógrafos por perto.

É uma elegância desobrigada.

É possível essa elegância nas pessoas que elogiam mais do que criticam.

Nas pessoas que escutam mais do que falam.

E quando falam, passam longe da fofoca, das maldades ampliadas no boca a boca.

É possível detectá-las nas pessoas que não usam um tom superior de voz.

Nas pessoas que evitam assuntos constrangedores porque não sentem prazer em humilhar os outros.

Elegante é quem demonstra interesse por assuntos que desconhece.

É quem cumpre o que promete.

É elegante não ficar espaçoso demais, não mudar de estilo apenas para se adaptar ao de outra pessoa.

É muito elegante não falar de dinheiro em bate-papos informais.

É elegante retribuir carinho e solidariedade.

Não há livro que ensine alguém a ter uma visão generosa do mundo, a estar nele de uma forma não arrogante.

Pode-se tentar capturar essa delicadeza natural através da observação, mas tentar imitá-la é improdutivo.

A saída é desenvolver em si mesmo a arte de conviver, que independe de status social:

Educação faz bem.

Elegância também.

E as duas enferrujam por falta de uso!

Exercite a sua elegância!

Adaptação de texto extraído do Livro:
“Educação Enferruja por Falta de Uso”
do pintor francês,
Henri Toulouse Lautrec
(1864-1901).


Um comentário:

Maria Madalena Schuck disse...

Querida Carlucha, passando para te desejar um ótimo final de semana!
Parabéns pelo belo blog, sempre atual, lindo e elegante!
Beijos.

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