Foi flautista, saxofonista, compositor, cantor, arranjador e regente brasileiro.
Alfredo da Rocha Viana Filho nasceu a 23 de abril de 1898, no Rio de Janeiro.
Recebeu o mesmo nome do pai, mas a avó, quase centenária, trazida da África para o cativeiro, deu para chamá-lo de Pizidim. O apelido pegou. Já crescido Alfredinho indagou a avó o significado de Pizidim e ela explicou:
- Isso é nome africano, meu neto; pizin quer dizer bom e dim menino. Você é um bom menino.
Porém com passar do tempo apareceram as inevitáveis corruptelas. Passaram a chamar Alfredo de Bexiguinha, quando contraiu bexiga em uma epidemia no Rio e, finalmente, de Pixinguinha.
Alfredo da Rocha Viana Filho, ou Pixinguinha, foi autor de dezenas de valsas, sambas, choros e polcas. Compôs orquestrações para cinema, teatro e circo, além de arranjos para intérpretes famosos, entre os quais Carmen Miranda, Francisco Alves e Mário Reis. Considerado o maior flautista brasileiro de todos os tempos e mestre do chorinho, Pixinguinha desde pequeno dedicou-se à música. Aprendeu a tocar cavaquinho com os irmãos Leo e Henrique e aos 11 anos já dominava o instrumento. Seu pai, um excelente flautista, também foi mais um dos mestres que Pixinguinha teve em seu ambiente familiar.
Dentro da nossa música Pixinguinha é um mundo. Ritmos músicais como o samba não existiriam como são hoje se não houvesse a figura de Pixiguinha em sua história. Mário de Andrade dizia que Pixinguinha surgiu quando "a música popular tornou-se violentamente a criação mais forte e a caracterização mais bela da nossa raça, nos últimos dias do império e primeiros da República".
Quando Pixinguinha morreu, a 17 de fevereiro de 1973, aos 75 anos de idade, encerrou-se uma das mais belas épocas da música popular do Brasil.
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