No Brasil, Senhor, não há raças há cores, tonalidades todos os matizes numa hierarquia de cores, de classes -preconceito, sim (em casa, velado na rua) segregação, nem tanto- no processo de embranquecimento.
Raça, só dos animais inferiores.
Uma mestiçagem devoradora -cruzamentos até o infinito.
Uma nova etnia fundindo ressentimentos -da escravatura -dos desterros -das imigrações em que se aprende a dormir em rede a despir-se em que o dendê e a pimenta não são mais privilégio de índios e africanos.
A luta é entre o arcaico e o moderno, entre o patriarcal e o comunitário, porque, negros, índios e mestiços continuam pobres.
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