terça-feira, 10 de novembro de 2009

Philip Glass

Compositor norte-americano (31/1/1937-). Um dos criadores da corrente musical chamada minimalismo, caracterizada pela repetição de elementos musicais mínimos. Seu trabalho é influenciado pela música oriental, pelo serialismo e pelo aleatorismo.
Philip Glass Nascido em Baltimore, estuda flauta quando garoto e aos 15 se matricula na Universidade de Chicago, onde estuda matemática e filosofia, e se forma em 1956. Seu interesse em música atonal o leva a estudar composição na Juilliard School, 1962, em Nova York. Vai para Paris e torna-se aluno da compositora Nadia Boulanger, o que considera uma experiência crucial na moldagem de sua técnica. Também em Paris, entra em contato com o músico indiano Ravi Shankar. Fascinado pela música do país, viaja para a Índia e percorre também o norte da África, dedicando-se a pesquisas.

Retornando aos EUA, no final dos anos 60, renega sua produção anterior e começa uma série de trabalhos experimentais. Como resultado, escreve as óperas Einstein na Praia Satyagraha (1980), retrato operístico de eventos acontecidos na vida de Mohandas Gandhi, entre outras. (1976), encenada pelo diretor teatral Bob Wilson. Em 1986, rendendo-se à música pop, lança o disco Songs from Liquid Day, com músicas suas e letras de Paul Simon, David Byrne, Laurie Anderson e Susanne Vega. Visita constantemente o Brasil. Mantém intensa colaboração com diretores de teatro, coreógrafos e cineastas. 

Entre suas obras, duas revelam sua ligação artística  com o Brasil:
- Ópera Itaipu com texto em guarani e referências a usina de mesmo nome.
-"Days and Nigths in Rocinha" escrita após uma visita à favela carioca.
 *Infelizmente, não achei nenhum vídeo dessas duas obras!





Nenhum comentário:

Arquivo do blog