domingo, 10 de abril de 2011

Indignado com o mal, Jabor ataca Deus



Por  Michelson Borges


Cada vez que ocorre algum massacre com vítimas inocentes, a revolta e a indignação se levantam e ganham a mídia. Desconhecendo (ou ignorando) a origem e o destino do mal, certos ateus procuram algo ou alguém para descarregar seu grito incontido, e frequentemente erram o alvo. No caso específico do massacre perpetrado pelo jovem Wellington Menezes de Oliveira, em Realengo, na zona oeste do Rio de Janeiro, na manhã do dia 7 de abril, quem foi realmente culpado? Os alunos que na infância do assassino praticaram bullying contra ele? A família que ainda nem foi reconhecer o corpo dele no IML? A sociedade hipócrita que adora programas que revelam o mundo-cão e enche salas de cinema para ver filmes que esbanjam violência? A falta de segurança de muitas escolas? A mídia, que espetaculariza crimes como esse e ajuda homicidas mentalmente perturbados na civilização da imagem a sair da invisibilidade frustrante? Os videogames que ele jogava? Os que venderam a arma para o bandido? Não. Para Arnaldo Jabor, o culpado é Deus!

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Um comentário:

Tucha disse...

Dificil estabelecer culpados... se a família tivesse indetificado a doença e buscado tratamento, e tivesse encontrado, se a escola divesse segurança, se não existissem transtornos mentais

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